A administração é imprescindível para existência, sobrevivência e sucesso das organizações, as quais são extremamente heterogêneas e diversificadas com características, estruturas e objetivos diferentes
No despontar de século XX surgi a abordagem clássica preocupada em aumentar a eficiência do nível operacional dando ênfase na analise e na divisão do trabalho predominando a atenção para os movimentos necessários para execução das tarefas e o tempo padrão determinado o chamado “ETM” ( Estudos de tempos e movimentos), ato este desenvolvido por Taylor.
Neste mesmo momento manifesta Fayol com sua vertente visando aumentar a eficiência das empresas por meio de departamentos e suas inter-relações estruturais dando destaque na estrutura e no funcionamento da organização.
Esta repercussão se deu através das conseqüências gerada na revolução industrial; com o crescimento acelerado e desorganizado das empresas e a necessidade de aumentar a eficiência destas instituições.
Com base nos pressupostos, o conceito que predominava da era clássica começaram a ser contestados. O papel do engenheiro cedeu lugar ao psicólogo e ao sociólogo dentro das organizações evidenciando que o incentivo monetário não era o principal fator que motivava o funcionário. O homem econômico passa a ser visto como homem social, indivíduo este motivado pela necessidade de sobrevivência dentro dos grupos organizacionais.
O ponto de convergência do homem máquina se perde com a abordagem humanística que prioriza o comportamento das pessoas na organização conseqüência está originada das conclusões adquiridas das experiências de Hawthorne desenvolvidas por Elton Mayo. A partir deste contexto viu-se uma preocupação nos aspectos psicológicos desenvolvidos para melhora a atuação dos indivíduos para com a organização através dos novos conceitos adquiridos dentro do repertório administrativos sendo eles; motivação, liderança, comunicação, dinâmica em grupo e reconhecimento pelo trabalho.
Com base nos estudos dos seguidores inspirados na ideologia de Max Weber, revelou-se a falta de uma teoria da organização sólida e abrangente que servisse de orientação para o trabalho do administrador oriundo das críticas feitas a teorias clássicas e humanísticas, emergindo assim a teoria da burocracia que visava somente a estrutura com um todo, com regras definidas, regulamentos e formalidades na comunicação. Apontando um sistema fechado incapaz de inserir mudanças e repercussões.
Baseado nas observações no desenvolvimento organizacional despertou-se a necessidade de adaptação do sistema aberto com meio (ambiente), estrutura e tecnologia para enfatizar suas teorias aos avanços tecnológicos. Com essa ideologia nasce o TGS (Teoria Geral do Sistema), que aborda a equifinalidade, o intercâmbio, renovação de informações para manter a estrutura, o controle comportamental e o controle da comunicação em uma instituição, transcendendo suas descobertas com base nas analise na abordagem clássicas, humanista e estruturalistas, os ensaios destas teorias o TGS analisou a semelhança entre indivíduos de espécies e raças diferentes, eliminando suas fronteiras e preenchendo os espaços vazios, compreendendo assim as deficiências de cada teoria e a necessidade de uma integração.
A necessidade de reafirma conceitos já existentes surgiu com os neoclássicos que conseguiram aderir a sua abordagem as demais teorias remodelando os postulados clássicos dando-lhe uma configuração mais ampla e flexível com ênfase nos objetivos organizacionais e nos resultados pretendidos. Para eles o bom administrador era aquele que possibilitava ao grupo alcançar seus objetivos com o mínimo de gasto de recursos e esforço humano através de controle, orientação e direção. Focalizando as vantagens que a centralização e a descentralização proporcionavam a organização, sendo possível que o administrador conhecesse tanto os aspectos técnicos como os aspectos específicos do seu trabalho.
A capacidade de pensar, criar e tomar decisões passou a ser mais exploradas, pois as mudanças constantes no contexto econômico requerem uma organização sólida e com possibilidade de inserção de novas estratégias juntamente com inovações.
Atualmente o ramo administrativo exige uma instituição com objetivos claros e interligados entre si com planejamento prévios para atingir resultados plenos, sem perder a eficiência e eficácia exigida. Sobre tudo é imprescindível um modelo de gestão flexível com alianças, capazes de expressar a visão da empresa, eliminando os obstáculos a fim de gerar vitoria em curto prazo e incorporar novas abordagem a essa organização.
Nos tempos atuais podemos evidenciar a necessidade de renovação para desenvoltura e questionamento perante uma sociedade diversificada e de organização moderna.
